Ela estava desconfiando, que era sintoma de amor. Bastava ouvir a voz dele, por poucos minutos que sejam, e as suas mãos tremiam, ela nunca tinha sentido algo parecido, jura que não. Ele fazia com que ela ficasse sorrindo o dia todo com poucas palavras ditas. Seus olhos buscavam nele, um brilho que não encontrava em outro alguém. Isso não estava nos seus planos, o plano era continuarem a ser apenas amigos, mas não havia nada que ela podesse fazer. Tinha a sensação de que ele sentia o mesmo, e o melhor que poderiam fazer, seria perderem-se, juntos. Não devia ser tão ruim perder-se com ele. Ela queria ama-lo, sem precisar de ter os pés no chão, queria dizer que estaria apaixonada por ele, sem ser em tom de brincadeira. Quem diria que isso ia acontecer? Perguntava ela. Ele foi capaz de descongelar o coração dela. Porém, ela tinha medo. Medo de se decepcionar, e de o decepcionar também, mas ao mesmo tempo, medo de o perder.

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